Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Farah, Marisa Helena Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-06122011-160957/
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Resumo: |
Este trabalho investiga os limites e as possibilidades de discussão do tema Corpoidentidade sob as seguintes vertentes: experiências das modificações corporais e experiências identitárias virtuais, sendo ambas focadas na relação professor-aluno. Essas experiências foram discutidas por meio de leituras, práticas e vivências aqui denominadas tríade metodológica para a formação de professores nas diferentes licenciaturas (Português, Matemática, História etc.). A discussão da proposta foi feita a partir de um curso de difusão cultural intitulado: Corpo-Identidade, Didática e Adolescência, realizado em 2010 na Faculdade de Educação da USP FEUSP. Os dados da pesquisa advêm da produção escrita e dos relatos espontâneos das alunas participantes que foram obtidos pelos instrumentos: pergunta final, questionário on line, avaliação institucional, atividade de mapeamentos e observações da pesquisadora durante o curso. A tríade metodológica se apoia nos estudos de Michel Foucault e Maurice Merleau-Ponty para tratar dos termos corpo e corporeidade e as implicações na relação corpo-identidade, abrangendo as questões sobre o corpo em seus processos de subjetivação e o corpo em seus processos de percepção. Os resultados do trabalho para a formação de professores especialistas apontam para os seguintes aspectos: a) a necessidade de incluir o tema Corpo na formação do professor especialista, buscando temáticas que possam realizar um enlace com o período da adolescência e suas implicações com a contemporaneidade; b) a importância de realizar um trabalho articulado entre leituras, práticas e vivências, que permita ao professor o encontro com seu corpo e com o corpo do outro; c) promover um exercício de desnaturalização do olhar do professor sobre os sujeitos-corpos que são seus alunos, por meio de atividade de observação no local de atuação, de modo a possibilitar a formulação de perguntas sobre o que se observou; e d) a necessidade de discussão de políticas que contemplem a reorganização dos espaços e tempos para o tema Corpo nas instituições de formação. |