Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Silvia Cremonez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44133/tde-22102015-150640/
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Resumo: |
Atividades antrópicas, nas últimas décadas, têm gerado quantidades significativas de resíduos, dentre os quais incluem-se elementos metálicos altamente poluentes. Desta maneira, reveste-se de grande importância o estudo dos mecanismos de fixação e mobilidade desses íons nos diferentes ambientes. Neste trabalho devido à ausência de vida aquática no Córrego da Anta, São José do Rio Preto, foram quantificados os íons poluentes metálicos oriundos de varias fontes e sua dispersão em solos, sedimentos, águas superficiais e subterrâneas; foram também avaliados riscos ecotoxicológicos em peixes considerados topo na cadeia alimentar em ecossistemas aquáticos. Foram utilizados bioindicadores, para estabelecerem-se correlações entre a distribuição dos metais pesados no ambiente físico e informações biológicas. O local de estudo compreende um trecho do Córrego da Anta, localizado no Distrito Industrial II, a noroeste do Município de São José do Rio Preto-SP. Na área têm-se um antigo lixão, encontra-se instalado um aterro sanitário, provido de sistema de captação e tratamento do chorume, uma indústria de processamento de matéria orgânica animal (sebo) e já conta com acelerado processo de ocupação antrópica. Com o objetivo de determinarem-se os mecanismos de fixação e mobilidade dos íons manganês, zinco, cobre, cromo e chumbo, foram coletadas e analisadas amostras de solos, sedimentos de fundo, águas superficiais, subterrâneas, pluviométricas e de bioindicadores. Os resultados analíticos mostraram concentrações anômalas, dos íons de interesse, especialmente nos locais onde havia lixo enterrado e no ponto de lançamento de efluente nas margens do córrego. Já nas águas superficiais e subterrâneas, excetuando-se o manganês, os teores dos cátions são bastante baixos. Através de extrações seqüenciais foram obtidos dados sobre o comportamento dos íons que, de modo geral, são semelhantes tanto para os solos das margens como para os sedimentos de fundo do Córrego, ou seja, nestes ambientes os íons acham-se associados a matéria orgânica. Os experimentos realizados com bioindicadores mostraram assimilação dos íons metálicos no tecido animal, indicando seu efeito cumulativo na cadeia alimentar. Comprovou-se também que a origem do material contaminante decididamente é oriundo dos lixos enterrados já há vários anos. Finalmente, pode-se afirmar que o chumbo e o cromo são os íons metálicos mais poluidores e encontram-se em condições latentes, apenas indisponibilizados, enquanto não ocorrerem eventos capazes de liberá-los |