Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Silva, Francisco Adrião Neves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44133/tde-28092015-153802/
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Resumo: |
O trabalho apresenta a avaliação ambiental preliminar de antigas áreas de disposição de resíduos sólidos no Município de São Paulo, que correspondem aos primeiros aterros chamados de \"sanitários\" executados na década de 70. Avalia-se os impactos ambientais existentes e presumidos, com ênfase à saúde pública, utilizando-se os seguintes métodos: análise de fotografias aéreas, inspeções aos locais e coleta de informações disponíveis. Verifica-se como estas áreas estão sendo consideradas no arcabouço institucional atual, em relação aos mecanismos de controle ambiental e de planejamento de uso do solo. Os oito aterros avaliados apresentam impactos ambientais não apenas referentes à contaminação como também de estabilidade geotécnica. Há evidências de geração significativa de gases e o risco de explosões não pode ser descartado. A principal via de exposição é o contato direto com os resíduos e com o percolado, onde os maiores riscos encontram-se nos aterros Raposo Tavares e Jd. Damasceno. Outra via importante é a inalação de substâncias nas áreas ocupadas por residências nos aterros da Pedreira Itapui e do Jd. Damasceno, nas áreas com uso comercial do Carandiru e Lauzanne Paulista e nos parques de Raposo Tavares e Engenheiro Goulart. A exposição pela contaminação das águas subterrâneas não é muito importante num primeiro momento, visto que os aterros estão em áreas de descargas locais e em regiões com abastecimento público de água. Os problemas geotécnicos são mais graves nos aterros de encosta, onde existe situação de risco, e os recalques diferenciais causam prejuízos econômicos. Exceto no aterro de Engenheiro Goulart não se encontrou nenhum trabalho recente sobre estas áreas, o que mostra a necessidade de um programa de gerenciamento de áreas contaminadas, não só para determinar a prioridade de recuperação, mas também para realizar um controle do uso do solo, através da implantação de um cadastro a ser considerado no planejamento urbano, aprovação de projetos e transferência de propriedades, além de tornar pública a localização das áreas. Este aspecto é importante para as áreas ainda livres da Pedreira Cit e Vila São Francisco. |