Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Goes, Thiago Henrique Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-16072018-163613/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi analisar os condicionantes das decisões de investimento das empresas familiares. Para tanto, utilizou-se de um referencial teórico baseado em conceitos como estrutura de propriedade e controle familiar, heterogeneidade das empresas familiares, choques exógenos causados por crises econômicas e situação de restrição financeira. Esses conceitos foram empregues com o propósito de dimensionar seus impactos nas decisões de investimento das empresas familiares listadas em bolsa nos períodos entre 2006-2016. Em termos teóricos, os investimentos foram separados em dois tipos: investimentos em CAPEX e capital circulante líquido. Embora nem todos tenham sido utilizados em todas as fases da pesquisa, esses dois tipos de investimento foram o cerne e a variável dependente da pesquisa. Outras variáveis importantes foram Empresa Familiar, bem como suas outras sete configurações, e as variáveis de interação como idade, grau de maturidade, tamanho, tangibilidade e situação financeira. Outro ponto considerado pela pesquisa foi o impacto do cenário macroeconômico sobre as decisões de investimento. Os resultados encontrados mostraram que as empresas familiares investem menos do que as empresas não familiares em CAPEX, ocorrendo o inverso para o capital circulante líquido. Isso corrobora com as análises teóricas promovidas por Anderson, Duru e Reeb (2012) e Chrisman e Patel (2012) sobre os ideais de autopreservação e aversão ao risco aos quais as empresas familiares estão sujeitas. Quanto aos períodos de choques de liquidez, as empresas familiares apresentaram quedas severas para investimentos em CAPEX e quedas menos acentuadas para o capital circulante líquido. Por fim, em relação à situação de restrição financeira e os resultados financeiros passados evidenciou-se que empresas familiares com maior tangibilidade e com resultados passados positivos investem mais do que as empresas não familiares, o que também está de acordo com a teoria sobre autoconfiança e busca pela perenidade em empresas de controle familiar. |