Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Volpe, Andréa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-20240301-150634/
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Resumo: |
O presente trabalho foi conduzido nos anos de 1996 a 1998 nos municípios de Mogi Mirim e Aguaí, Estado de São Paulo. Três experimentos foram realizados para observação da influência de diferentes reguladores vegetais em tangerineira Ponkan enxertada em limão 'Cravo' com 8 anos de idade, no município de Aguai, e em Poncirus trifoliata com 7 anos de idade, em Mogi Mirim, previamente tratadas com giberelina mais 2,4-D. Foram determinados os seguintes parâmetros: número de brotações, comprimento das brotações e número de infrutescências, em quatro ramos marcados por árvore. Nos experimentos de Mogi Mirim, por ocasião da colheita foram determinados o número de caixas por planta, número e peso de frutos por caixa e diâmetro dos frutos. No primeiro experimento, conduzido no ano de 1996/ 1997 no município de Aguaí-SP, em relação ao comprimento das brotações observou-se que os retardadores de crescimento não foram eficientes em reduzir o tamanho. O número de brotações foi influenciado pela giberelina, o tratamento com o menor número de brotações foi aquele sem aplicação prévia de giberelina, os demais tratamentos, devido à aplicação de giberelina (promotor de crescimento) tiveram maior número de brotações. Para o número de infrutescências observou-se também que os retardadores não foram eficientes em aumentar o florescimento; o tratamento com 2,4-D teve menor média; o tratamento com frutos sem reguladores vegetais, apresentou um maior número de frutificações, pois não houve aplicação prévia de giberelina, sendo que os demais tratamentos receberam em abril/96 aplicação prévia de giberelina, que inibiu o florescimento. Na análise nutricional foliar, não foi verificado nenhum tipo de ação dos reguladores vegetais sobre o teor de macronutrientes em folhas de tangerina Ponkan. O segundo experimento, conduzido no ano de 1996/1997, no município de Mogi Mirim-SP, o comprimento das brotações não foi influenciado pelos retardadores de crescimento. Observou-se que houve um maior comprimento nos tratamentos com aplicação prévia de giberelina. O número de brotações também não foi afetado pelos retardadores. Com relação à infrutescências observou-se que o tratamento sem aplicação prévia de giberelina teve um maior número de frutos, sendo que os demais tratamentos tiveram a floração inibida pela giberelina aplicada em abril/96 e pela síntese através das sementes dos frutos. A maior produção obtida foi com o tratamento com frutos sem reguladores vegetais, pois não houve aplicação prévia de giberelina. Os retardadores de crescimento não foram eficientes em aumentar o florescimento e consequentemente, a produção. Com relação ao tamanho dos frutos não observou-se diferença entre os tratamentos. Na análise nutricional foliar, não foi verificado nenhum tipo de ação dos reguladores vegetais sobre o teor de macronutrientes em folhas de tangerina Ponkan. No terceiro experimento, conduzido no município de Mogi Mirim-SP no ano de 1997/1998, observou-se que não ocorreram diferenças no comprimento das brotações para a primeira e terceira contagens. Na segunda contagem, o tratamento que recebeu duas aplicações de giberelina proporcionou um maior desenvolvimento devido ao acúmulo do produto. Em relação ao número de brotações houve uma tendência em uniformizar o efeito dos tratamentos. Os tratamentos que receberam giberelina em abril de 1996 inibiram o florescimento, ocasionando um menor número de frutos em 1997 e um maior número de frutos em 1998, caracterizando alternância de produção. Ocorreu o inverso com os tratamentos que não receberam giberelina em 1996. |