Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Alexandre da Silva Teles dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-07112024-123955/
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Resumo: |
O domínio dos estudos japoneses no Brasil é comumente permeado pelo traço da descendência para ponderar os efeitos que esta marca de identificação pessoal implica nas interações sociais e na integração nos diversos âmbitos da vida social daqueles que a possuem como um traço de identificação. Esta pesquisa, de maneira oposta, orienta-se pela perspectiva de ponderar como a descendência surge em discursos de professores de japonês que não tenham vínculo genealógico com o indivíduos japoneses e quais encadeamentos são retratados. Por intermédio de uma discussão que leva em conta noções antropológicas, sociológicas e do campo jurídico para conceituar a interpretação adotada para descendência, o presente trabalho propõe-se a analisar a relevância e apontar alguns efeitos deste traço para professores de japonês que não o possuem em suas identificações pessoais. A metodologia sustenta-se pela intersecção da análise bibliográfica dos desdobramentos históricos e sociais, que levam em conta centralizar a descendência como um campo de estudo nos estudos japoneses, e uma abordagem qualitativa para a coleta de dados de uma série de entrevistas semiestruturadas feita com seis docentes de língua japonesa não descendentes. Como referencial analítico, é feito o uso do princípio da centralidade do conhecimento experiencial da Teoria Racial Crítica, uma vez que este mecanismo outorga o uso das narrativas autobiográficas como instrumento fundamental na análise de experiências vividas. A (não) descendência pode suscitar uma ampliação para a interpretação para tal traço, que passa também a ocupar e produzir efeitos nas identificações do domínio profissional de docentes não descendentes |