Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Soares, Luis Augusto Severo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-10042018-100915/
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Resumo: |
A pesquisa trata do movimento de composição e expansão do turismo paulistano, tendo como foco de análise a atividade turístico-hoteleira no processo de transformação da cidade de São Paulo em uma metrópole. Dessa forma, o estudo analisa como o turismo paulistano acompanha a constituição e o deslocamento da centralidade na/da metrópole, tendo-a, primeiro, como um processo conduzido pelas ações de reprodução do capital excedente do setor industrial, e depois, do capital financeiro pautado na mundialização do capitalismo. Para tanto, partindo da noção de produção que nos conduz à concretude da produção do homem e à dialética espaço-sociedade, a tese expõe, em três diferentes momentos, o movimento do turismo paulistano, quais sejam: primeiro, a descrição e análise da paisagem apreendida pela interação dialética da forma-conteúdo e das divisões espaciais-produtivas expressas no atual espaço-tempo da metrópole; segundo, a análise da constituição histórica do turismo paulistano, tendo a transformação e a expansão da oferta turístico-hoteleira no movimento de deslocamento da centralidade no interior da metrópole como referência; terceiro, a retomada da análise da atual oferta turístico-hoteleira no espaço-tempo da metrópole, quando se expõe o papel do turismo no consumo produtivo do espaço. A partir desses movimentos, apresenta-se de que maneira o turismo paulistano, enquanto atividade produtiva guiada pela busca de qualidade no retorno dos investimentos turístico-hoteleiros, manifesta-se na reprodução do espaço da metrópole. Este processo, em articulação com as decisões e interesses do Estado e dos investidores imobiliários e financeiros, abarca a centralidade da metrópole como uma categoria econômica necessária à reprodução do capital, prolongando assim as contradições entre a produção do espaço social, fundamentalmente, da prática socioespacial e da realização do ser genérico, e a produção do espaço sob os desígnios da produção capitalista. |