Escala cartográfica linear: estratégias de ensino-aprendizagem junto aos estudantes de geografia do IGDEMA/UFAL - 2013

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Andrade, Umbelino Oliveira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-17092015-151318/
Resumo: Uma proporção significativa dos alunos dos cursos de graduação em Geografia do IGDEMA/UFAL apresenta dificuldades na aprendizagem de Cartografia, particularmente de escala cartográfica linear. Pouquíssimos trabalhos apresentaram situações similares em outras universidades do Brasil e propuseram alternativas mitigadoras, embora com ênfase no curso de licenciatura. Nesse contexto, o presente trabalho tomou como objetivo desenvolver um procedimento de otimização da aprendizagem de escala cartográfica linear por meio da conscientização e motivação prévias discentes e contrapartidas bilaterais na aplicação de um processo de ensino-aprendizagem junto aos alunos do segundo período de graduação em Geografia do IGDEMA/UFAL em 2013/2. As bases teóricas adotadas para tal foram um conceito da psicologia pedagógica processo educativo trilateral , dois conceitos da teoria socioconstrutivista internalização das funções psicológicas superiores e zona de desenvolvimento proximal e a teoria da andragogia. Coerente com o objetivo e com respaldos das bases teóricas, foi aplicado o método de aula expositiva adaptado à implementação do processo pedagógico. Este processo envolveu a fase de avaliação prévia (exposição e prática preparatórias e posterior diálogo) e a fase de avaliação definitiva (exposições e práticas mais concentradas). Por ser preponderante, a avaliação definitiva precisou atender às exigências de planejamento e procedimentos administrativos, a fim de se minimizar a relativa falta de fidedignidade de seus escores para, em seguida, submeter-se a duas etapas obrigatórias do processo da sua validação. A primeira, que foi a verificação do requisito da validade, se deu por processo qualitativo em prol da representatividade de seu conteúdo mediante o universo Escala Cartográfica e dessa aprendizagem; e a segunda etapa, verificação do requisito da fidedignidade, processou-se pela análise estatística de consistência interna entre seus quesitos. Como a avaliação definitiva atendeu a esses requisitos de validação, as suas medidas de aprendizagem se tornaram confiáveis para os testes de diferenças aplicados conjuntamente com as medidas de aprendizagem similares da avaliação prévia. Assim, obteve-se o nível de êxito do processo pedagógico aplicado. Como resultado, a comparação dos dados das duas avaliações não indicou evolução esperada das notas de cada aluno. Então como causas desse resultado, em função da parte expressiva dos alunos, podem ser citadas: o processo aplicado se revelou ambicioso, a prática de variados exercícios mesmo com auxílio de demonstrações de cálculos revelou-se um desafio e modificações de escala cartográfica se revelaram problemática. Dessa forma, a conclusão é que esse processo de ensino-aprendizagem precisa ser revisto em parte, ou seja, revelam-se necessários procedimentos pedagógicos para esses estudantes ainda dependentes em virtude de fatores limitantes, particularmente a base matemática ineficiente.