Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Jaqueline Lemos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-12072023-105310/
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Resumo: |
A promoção da saúde mental visa aumentar os recursos internos, o repertório de habilidades sociais e auxiliar as pessoas no manejo das adversidades ou eventos estressantes das diferentes esferas do cotidiano. A priorização de pessoas em situação de vulnerabilidade, também nessas ações, é uma recomendação mundial vigente. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo desenvolver um programa de promoção da saúde mental e aplicá-lo, na modalidade piloto, junto a mulheres de um assentamento rural atendidas em uma unidade de atenção primária à saúde de um município do interior do estado de São Paulo. O percurso metodológico foi delineado em três etapas, que compuseram três tipos de estudo: um longitudinal (n=13), empreendido antes do desenvolvimento do programa; uma revisão integrativa, que subsidiou tal desenvolvimento; e um estudo prospectivo do tipo pré e pós teste (n=23), que avaliou o programa. No estudo longitudinal, a coleta de dados foi realizada em quatro momentos distintos, compreendendo, inclusive, as fases pré e pós pandemia. Já com relação ao estudo prospectivo, a coleta de dados foi realizada em três momentos: antes, uma semana depois, e um mês após a implementação do programa. Foram considerados os seguintes indicadores psicossociais: qualidade de vida, apoio social, autoeficácia e sintomas de transtornos mentais comuns. Os dados foram analisados utilizando análises descritivas e testes pertinentes a cada etapa e conjunto de dados. Os resultados sugerem que o programa foi promissor com relação aos seus objetivos. Houve redução da prevalência dos sintomas emocionais, sobretudo aqueles relacionados às questões somáticas, além da melhoria da percepção do domínio físico da qualidade de vida. Entende-se que esses resultados, aliados às avaliações positivas das mulheres, ressaltam o potencial de possibilitar o aumento, a identificação e/ou o fortalecimento dos recursos internos próprios para o enfrentamento das adversidades vividas no cotidiano. Nesse sentido, o programa pode ser considerado uma possibilidade estratégica que contribui para a ampliação do rol de opções terapêuticas não-farmacológicas para os profissionais da atenção primária à saúde. |