Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Castro, Luíla Ivini Andrade de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-22122011-093033/
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Resumo: |
Introdução. O amaranto é um pseudocereal de alto valor nutritivo, além de apresentar propriedade de redução do colesterol plasmático. O conteúdo lipídico de seus grãos é superior ao dos cereais comuns, com elevado teor de ácidos graxos insaturados, além de apresentar quantidade significante de esqualeno, um dos possíveis compostos bioativos responsáveis pela redução do colesterol. Objetivo. Verificar o efeito do óleo de amaranto e do esqualeno no metabolismo lipídico de hamsters alimentados com gordura saturada e colesterol. Metodologia. O óleo de amaranto foi extraído por solvente orgânico (n-hexano) e analisado nos seus conteúdos de esqualeno. O potencial efeito hipocolesterolemizante deste óleo foi avaliado mediante um ensaio biológico, em que foram utilizados 40 hamsters recémdesmamados. Os animais foram divididos em 4 grupos de 10, diferenciados pelas dietas: controle [dieta normal com 20% de óleo de milho] (C), hipercolesterolêmica [dieta com 12% de gordura de côco, 8% de óleo de milho e 0,1% de colesterol] (H), óleo de amaranto [idêntica à (H) com óleo de amaranto substituindo o de milho] (A) e esqualeno [idêntica à (H) + esqualeno na proporção encontrada no óleo de amaranto] (E), formuladas segundo as recomendações da NRC (1995) e AIN-93. Após 28 dias de experimento, os animais tiveram o sangue coletado por punção cardíaca, sob anestesia, sendo determinados o colesterol total, triglicérides, HDL-c e colesterol não-HDL plasmáticos. Após sacrifício, os fígados dos animais foram coletados para a realização da análise histológica e do teor de colesterol. Também foram determinados os teores de colesterol e ácidos biliares das fezes dos animais. Resultados. Não houve diferença estatisticamente significante no perfil lipídico e excreção fecal de colesterol dos animais dos grupos hipercolesterolêmico, óleo de amaranto e esqualeno. A excreção fecal de ácidos biliares foi maior nos animais dos grupos óleo de amaranto e esqualeno em comparação com os grupos controle e hipercolesterolêmico. O teor de colesterol hepático dos animais do grupo esqualeno foi maior em relação aos outros grupos, embora tenha se diferenciado estatisticamente apenas do grupo controle. Em relação à análise histológica hepática, os maiores graus de esteatose e inflamação parenquimatosa foram os dos grupos óleo de amaranto e esqualeno. Conclusões. O óleo de amaranto e o seu componente esqualeno não apresentaram efeito hipocolesterolemizante e promoveram um aumento da excreção de ácidos biliares em hamsters alimentados com dieta contendo elevadas quantidades de gordura saturada e colesterol. |