A limitação à cooperação securitária sino-russa na Ásia Central devido ao não gerenciamento conjunto do fluxo local de hidrocarbonetos por Moscou e Pequim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Nascimento, Flavio Augusto Lira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/101/101131/tde-07052015-104230/
Resumo: A Ásia Central tem sido, para a Federação Russa e a República Popular da China, uma zona de cooperação estratégica desde o fim da URSS em 1991. Desde então, desenvolve-se um regime de segurança que congrega, além das duas potências, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão. Acredita-se, porém, que a efetiva cooperação entre Moscou e Pequim é limitada nesta parte do globo devido ao não desenvolvimento de um regime energético (focado em hidrocarbonetos) que envolva todos os países da região e que seja encabeçado por Rússia e China. Para demonstrar isto, busca-se apresentar as diferentes posições internacionais e as percepções destes dois países no tocante aos hidrocarbonetos e às suas diferentes prioridades geopolíticas. Além disto, sugere-se, ao final do trabalho, que um eficaz desenvolvimento de uma cooperação forte e abrangente entre os dois países deve se basear em um regime securitário-energético regional que inclua a Ásia Central em uma lógica sino-russa de gerenciamento mútuo tanto da segurança quanto do fluxo de hidrocarbonetos.