Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rauber, Beatriz Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/251224
|
Resumo: |
A presente dissertação tem como intenção estudar a cooperação entre China e os países não-nucleares da OCX (Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão) nos quesitos econômicos e securitários. Tem-se como objetivo analisar os aspectos da cooperação em segurança e defesa, em matéria de exercícios militares, vendas de armas, e medidas anti-terroristas para identificar se a variação nesses investimentos em defesa e segurança da China nos países da OCX coincidem com a variação dos investimentos econômicos nesses mesmos países no âmbito do BRI, no decorrer do governo Xi Jinping. Para isso buscou-se em uma primeira instância apresentar o processo histórico da China, a fim de entender o momento atual sob a liderança de Xi, abordar a ascensão do país mediante as análises de teorias de RI e compreender a relação histórica entre a China e os países da Ásia Central. Após identificar estes elementos, utilizou-se de diferentes bancos de dados para levantar as principais variáveis macroeconômicas que definem essa interação, como FDI, Balança de Pagamentos e os principais investimentos realizados nos últimos anos. Por fim, foi levantado e quantificado os principais pontos de cooperação entre China e Ásia Central em matéria de segurança, sendo esses a diplomacia militar, a venda de armamentos, o ensino militar e a presença de empresas privadas de segurança. Além dos levantamentos de dados, o texto busca destacar a importância de duas instituições multilaterais, a BRI e a OCX, através de uma breve análise sobre ambas. Foi possível observar que os investimentos econômicos tiveram uma variação que corresponde aos processos econômicos globais, mas com uma tendência de crescimento, especialmente depois de 2013. No que tange à segurança, foi possível notar a tendência de duplicação nas interações da China com os países da região e uma crescente presença chinesa nos países da Ásia Central. Conclui-se que a diplomacia de Xi Jinping marca uma nova fase para a China com a ampliação de investimentos não apenas econômicos, mas também uma intensificação da presença securitária nos seus vizinhos, demonstrando a seriedade chinesa em proteger seus interesses e cidadãos no exterior. |