Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santin, Thiago |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-17102018-085512/
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Resumo: |
A eficiência reprodutiva é um parâmetro de extrema importância para a indústria moderna de leite, influenciando diretamente o desempenho econômico global das fazendas leiteiras. Aproximadamente metade da população de vacas leiteiras após o parto apresentam doenças uterinas, causando alterações do útero e ovário podendo levar a infertilidade, aumentando a possibilidade de descarte, gerando grande prejuízo econômico aos produtores leiteiros. Com o intuito de minimizar tais doenças e seus prejuízos, este trabalho teve como objeto avaliar a progressão da microbiota encontrada nas vaginas de vacas leiteiras Holandesas, durante o período de transição e as diferenças na composição bacteriana e carga bacteriana total (CBT) associada a doenças uterinas e fertilidade. Para tal, foram coletados uma swabs vaginais em duplicata de 573 vacas holandesas de uma fazenda leiteira comercial, nos dias -7, 0, 3 e 7 dias relativos ao parto. O presente estudo foi dividido em dois experimentos: No primeiro, foram selecionados swabs vaginais de 111 vacas. A microbiota foi caracterizada pelo sequenciamento do gene bacteriano 16S rRNA e a CBT foi determinada por PCR quantitativa em tempo real. Os fatores de risco relacionados com doença uterina foram Proteobacteria, Fusobacteria e Bacteroidetes. Vacas com retenção de placenta e vacas saudáveis apresentaram CBT similar no dia do parto, mas no D7, pós-parto, as vacas com a placenta retida demonstraram uma CBT significativamente maior, principalmente pela presença de grande quantidade de Fusobacteria e Bacteroidetes. Vacas diagnosticadas com metrite tiveram carga significativamente maior de Proteobactérias no D-7 e no D0 e maiores cargas estimadas de Fusobacteria no D3 e D7. Além disso, a carga de Bacteroidetes no D7 pós-parto foi maior para vacas diagnosticadas com endometrite aos 35 dias pós parto. Vacas que apresentaram febre no pós-parto, primíparas e que pariram gêmeos, também apresentaram maiores cargas de Fusobacteria e Bacteroidetes. Isso sugere que a composição da microbiota e 11 CBT estão associados à conhecidos fatores de risco para doenças uterina e falhas reprodutivas no periparto aumentando o risco de doenças uterinas e falhas reprodutivas incluindo número de partos, distocia e retenção de placenta. No segundo experimento, Swabs vaginais de 573 vacas leiteiras, foram coletadas de cada vaca nos seguintes pontos: 7, 0, 3, e 7 dias referentes ao parto, com o objetivo de monitorar o desenvolvimento da microbiota vaginal em um meio de cultura bacteriana cromogênico (Accumaster®), para identificação do desenvolvimento de patógenos Streptococcus spp., Staphylococcus spp. e bactérias Gram-negativas (Escherichia coli). Houve diferença no crescimento bacteriano para Sthaphyloccus spp em todos os dias relativos ao parto, para E.coli no D-7 e D7 e (p<0,05). A quantidade de animais com crescimento bacteriano para Sthaphyloccus spp e E.coli aumentou no parto e pós parto Foram fatores de risco para metrite a cetose (p< 0,001), parto gemelar (p<0,05), retenção de placenta e parto na maternidade (p< 0,001). Varios fatores de risco ligados a doenças e doenças uterinas foram significativamente diferentes para as vacas que apresentaram crescimento bacteriano para E.coli no pós parto. |