Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Costa, Dora Henrique da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-05122007-090652/
|
Resumo: |
O presente trabalho - O Pensar e o Repensar sobre o Desenvolvimento - parte da premissa de que estamos submersos num modelo societário que é predatório e que, se por um lado, cria enorme quantidade de bens, por outro, o faz as expensas do agravamento das desigualdades sociais. Este trabalho se alicerça na \"crença\" de que esse quadro de desigualdades não poderá ser superado com a lógica que comanda o capitalismo. Vivemos num mundo controlado, ainda de forma firme, pelo capital, numa era de promessas que não podem ser cumpridas e que, em conseqüência, vem criando esperanças cada vez mais frustradas. Torna-se, então, imperativo abandonar a lógica do capital e adotar uma outra lógica - a do trabalho, para a partir dela, pensar numa outra Totalidade. Esta totalidade deverá ser construída definindo-se diferente relação de produção e, conseqüentemente, criando novas relações humanas, articuladas com outras premissas; relações que definam \"riqueza\", \"necessidades\", \"valor\" e \"utilidade\" de forma diferentes das consagradas pelo capital. Há, então, que se buscar um outro paradigma no qual o surgimento de uma nova ética permitirá uma outra regulação nas relações entre os homens, e entre estes e a natureza. Para a construção dessa outra Totalidade é absolutamente indispensável o fortalecimento da democracia - tomada como estratégia e não como tática. É no processo democrático, construído no dia a dia, sabendo-o, portanto, como processo interminável, que se poderá construir uma Totalidade de superação do capitalismo. Com novos valores e outro enfoque sobre o trabalho, há que se definir novas concepções para educação. Uma educação que pense o homem como criador, como produtor de sua própria vida criativa. Isso posto, não haveria mais lugar para uma educação utilitária, com discurso de qualificação - cuja função explícita é, inclusive, desprovida de veracidade. Não mais uma educação que pense o homem como produtor e como consumidor. Produtor sim, mas não de \"riqueza\"; de sua própria vida criativa. |