Estado da arte em pesquisa de aplicação da teoria polivagal nas terapias integrativas e complementares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Vilalba, Elena Maria Garcia Caldini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-18092023-115537/
Resumo: O sistema nervoso autônomo monitora e regula a função dos órgãos viscerais e contribui grandemente para nossos estados emocionais. A teoria polivagal preconiza que quando ocorre preponderância prolongada da ação do sistema nervoso simpático podem surgir quadros sintomáticos de ansiedade social, comportamentos violentos, sensação de medo e desconfiança, além da resposta pró-inflamatória exagerada; por outro lado, quando a resposta do sistema nervoso parassimpático infradiafragmático predomina podem surgir quadros sintomáticos como síndromes do pânico, depressão, úlceras gástricas, fibromialgia, entre outras afecções. A possibilidade de retornar ao estado natural de equilíbrio físico e emocional do corpo depende diretamente da desativação do sistema nervoso simpático e da ativação do sistema nervoso parassimpático supradiafragmático, restabelecendo a homeostase cardíaca e respiratória. Assim sendo, a teoria polivagal propõe o fortalecimento do tônus vagal, principalmente da porção vago ventral, como uma ferramenta para a criação de um estado propício para a saúde. A estimulação elétrica ou manual não-invasiva aparece como uma abordagem possível e muitas vezes mais conveniente para o paciente, por não apresentar as conhecidas reações adversas típicas do implante de um eletroestimulador. Assim sendo, conclui-se que as conexões estruturais e funcionais entre as regiões pré-frontais e estruturas subcorticais do cérebro são extremamente importantes para a regulação emocional e podem ser moduladas por meio de intervenções terapêuticas não invasivas. O presente estudo é uma revisão crítica sobre as evidências presentes na literatura primária acerca da estimulação vagal realizada por meio de técnicas da medicina integrativa e complementar, segundo os parâmetros da teoria polivagal, que propõe as seguintes avaliações funcionais: avaliação da variabilidade da frequência cardíaca, avaliação da arritmia sinusal respiratória e avaliação da consciência da interocepção por meio de questionário validado