Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gouvêa, Paulo Flávio de Macedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-10052018-111413/
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Resumo: |
Fangoterapia é o uso de fangos (lamas, lodos, limos e barros) com objetivo terapêutico, que embora amplamente utilizada em todo mundo, tem seus mecanismos de ação terapêuticos apenas parcialmente compreendidos, principalmente considerando as diferentes origens e composições dos materiais utilizados. Este estudo, inédito no Brasil, teve como objetivo avaliar a eficácia do fango usado tradicionalmente e conhecido como Lama Negra de Peruíbe (LNP) em pacientes portadores de osteoartrite de joelho. Para esta avaliação foram observados 41 indivíduos, tratados com este fango por 15 semanas, sendo que 20 usaram o fango preparado de forma tradicional e 21 o mesmo fango, esterilizado por radiação gama. Admite-se que o efeito da fangoterapia esteja relacionado às características físico-químicas das lamas usadas e por este motivo foram realizadas caracterizações através das técnicas de fluorescência de raios X, análise por ativação neutrônica, espectrometria gama, análise elementar, cinética de resfriamento e potencial de redução. A avaliação do efeito terapêutico se deu por informações subjetivas através dos questionários WOMAC e SF-36 e por informações objetivas pelo uso de radiografias analisadas pela escala de Kellgren e Lawrence. Foi proposto um manual de boas práticas para a extração, preparo, armazenamento e uso deste pelóide. As características da LNP não divergem das da maioria dos fangos estudados, ressaltando que a concentração do enxofre foi maior do que em todas as encontradas. Quanto aos resultados clínicos e radiográficos, os integrantes dos dois grupos apresentaram resposta positiva e estatisticamente significativa sem diferença entre os grupos, indicando que o uso LNP foi efetivo no tratamento da OA e que o uso da radiação gama não alterou a resposta terapêutica. |