Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ferreira Filho, Narcélio Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-27052019-152755/
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Resumo: |
O tratamento cirúrgico das afecções que acometem a coluna cervical alta colocam em risco estruturas neurovasculares, como a artéria vertebral e a medula espinhal, durante a colocação de parafusos transarticulares em C1-C2 e parafusos de massa lateral em C1. O presente estudo visa determinar os parâmetros anatômicos do atlas (C1) em uma amostra da população brasileira, compará-los aos resultados já apresentados na literatura para outras populações e, assim, identificar e alterar as indicações dos implantes utilizados no tratamento das afecções da coluna cervical alta. Foi realizado um estudo observacional retrospectivo de um banco de dados prospectivo, incluindo 100 pacientes atendidos em um hospital terciário, entre janeiro de 2012 a dezembro de 2013. Foram utilizados cortes axiais e sagitais de tomografias computadorizadas. Os parâmetros estudados foram, no corte axial: o ponto de entrada do parafuso (DTPPE), o ângulo de segurança (ADSPA), o tamanho ideal do parafuso (TPA) e o tamanho da massa lateral entre os forames vertebral e transverso (DCVFT); no corte sagital foi medido o tamanho ideal do parafuso (TPS), o ângulo de segurança (ADSPS) e a espessura do arco posterior (EAP). Todos os parâmetros foram divididos de acordo com a idade, sexo e o lado esquerdo e direito. Resultados: O ponto de entrada dado pelo DTPPE foi 21,86 ± 1,5 mm a esquerda e 22,7 ± 1,44 mm a direita no sexo masculino; e 20 ± 1,4 mm a esquerda e 20,24 ± 1,34 mm a direita no sexo feminino. A zona de segurança (ADSPA) foi 23,68 ± 6,12º a esquerda e 24,0 ± 5,82º a direita no sexo masculino e 18,09 ± 5,46º a esquerda e 18,57 ± 5,34º a direita no sexo feminino. A espessura do arco posterior (EAP) encontrada no sexo masculino foi 8,95 ±1,75 mm a esquerda e 8,92 ± 2,22 mm a direita, no sexo feminino encontramos uma espessura menor de 7,21 ± 1,53 mm a esquerda e 7,41 ± 1,58 a direita. Por meio de uma técnica original e reprodutível de avaliação de exames de tomografia computadorizada, os parâmetros anatômicos do Atlas encontrados na amostra da população estudada em nosso estudo foram semelhantes aos apresentados previamente na literatura. No entanto, foram observadas diferenças entre os sexos. Assim, recomendamos a utilização do exame de tomografia computadorizada como método de avaliação pré-operatória quando a fixação da massa lateral pelo arco posterior do Atlas for empregada. |