Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves Junior, Antonio Luiz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-22072019-174906/
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Resumo: |
Por meio da experiência em processos de criação do grupo Teatro da Vertigem, como dramaturgista durante oito anos, pudemos observar transformações na esfera de ação do dramaturgismo. Em continuidade com a ampliação da noção de dramaturgia e dos diferentes modos como têm se integrado aos processos de criação, ao abarcar a materialidade das obras cênicas, a experimentação nas práticas dramatúrgicas coloca a pesquisa artística em outro patamar de complexidade, o que torna necessário investigar sobre suas atividades e, especialmente, o papel da dimensão crítica no interior da criação. Particularmente, são exploradas três experiências no Teatro da Vertigem, a saber: Bom Retiro 958 metros, Patronato 999 metros e Dire ce qu\'on ne pense pas dans des langues qu\'on ne parle pas. São exemplos de trabalhos artísticos realizados no espaço da cidade, a partir da especificidade do lugar, também chamado site-specific work. Neles, o contexto socioespacial torna-se matéria prima da investigação do dramaturgista, ao acionar campos de tensão entre conceitos que, por sua vez, nutrem a produção, ao mesmo tempo em que esta interfere nos contextos. Portanto, esta pesquisa pretende demonstrar a possibilidade do dramaturgista atuar com o objetivo de aprofundar e problematizar a própria crítica que o trabalho artístico deseja efetuar, tendo em vista o processo contínuo de absorção e neutralização da crítica pela linguagem da mercadoria. Esta prática, estamos chamando de dramaturgismo crítico. |