Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Soares, Enio José Porfirio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59140/tde-03022016-145447/
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Resumo: |
O contexto escolar, hoje, ocupa noticiários mais pelas violências vividas do que por construções significativas que desenvolvam uma educação voltada para o fomento de práticas democráticas, ainda que pareça haver consenso sobre esse papel da escola. Sendo assim, nesta pesquisa, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), processo nº 19455-8, investigamos as relações entre os dizeres e os fazeres docentes no que concerne à construção de práticas democráticas no espaço escolar. Através de entrevistas semiestruturadas com sujeitos professores, gestores e funcionários e observações realizadas em três escolas municipais de ensino fundamental, anos finais, da cidade de Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo, nos apoiamos no arcabouço teórico metodológico da Análise de Discurso de matriz francesa, com o intuito de analisar as relações entre o interdiscurso a respeito do ideal de escola democrática corrente no meio educacional, em parte materializado em leis e documentos oficiais como os Parâmetros Curriculares Nacionais, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Constituição Federal entre outras, e o que se faz concretamente para a construção das práticas, apontando convergências e divergências constitutivas dos contextos estudados. Buscamos corroboração nas obras de Foucault, Pêcheux, Gregolin, Orlandi, Assolini, Tfouni, Apple, Lima, Libâneo, Gadotti entre outros, para analisarmos como a escola criar, ou não, oportunidades para que seus estudantes sejam sujeitos críticos de seus dizeres e fazeres. As análises mostram que, mesmo a escola ainda sendo um dispositivo disciplinar, voltado para a forma(ta)ção dos sujeitos estudantes, legitimação de verdades e ideologias, muitas vezes constitui-se em espaço para a problematização das relações de poderes e formação de sujeitos críticos. |