Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Santos, Sílvia Reis dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-26032020-130232/
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Resumo: |
Objetivo. Embora pouco estudada em nosso meio, a maternidade na adolescência de 10 a 14 anos é considerada não desejada e problema de Saúde Pública. A maior parte dos estudos tem o conceitual crono-biomédico como marco teórico, e poucos abordam esta questão a partir do olhar do sujeito. Este estudo teve por objetivo explorar padrões e desvendar as diferentes formas de vivenciar a maternidade na adolescência menor a partir da subjetividade da própria adolescente. Métodos. Utilizou-se a Metodologia Q de William Stephenson. Captadas em dois serviços públicos de saúde materno-infantil no Município do Rio de Janeiro, vinte adolescentes que ficaram grávidas entre 10 e 14 anos de idade foram estudadas em período de seis a 24 meses após o nascimento de seus respectivos filhos. Os Q-sorts foram submetidos a análise fatorial, e os fatores obtidos foram interpretados. Resultados. Foram revelados quatro padrões de percepção, qualitativa e estatisticamente diferentes (P<0,01). Dois fatores foram bem definidos: Fator 1- Satisfeita com a maternidade I Dependente do afeto do filho: a maternidade como uma vivência positiva e enriquecedora e Fator II-Deprimida/Estressada: visão negativa e fragilizante. Outros dois fatores, ainda incipientes, necessitam confirmação em estudo posterior com amostra mais numerosa: Fator 111 -Adaptada I Dependente da família: a maternidade como experiência positiva de estreitamento de vínculos familiares; e Fator IV -Contraditória I Em busca de identidade e apoio: vivência em conflito com os valores sociais. Conclusões. A partir da subjetividade da própria adolescente, foi possível observar que a vivência da maternidade não é única nem homogênea. Para algumas adolescentes, ser mãe pode ser uma experiência gratificante. |