Determinação do tempo mínimo de registro da polissonografia domiciliar e a influência da posição supina.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Teixeira, Raquel Chartuni Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-25042024-165308/
Resumo: Introdução: A polissonografia domiciliar tipo 3 (PSG3) é uma alternativa para simplificar o diagnóstico da apneia/obstrutiva do sono (AOS). Porém, sem supervisão possivelmente o paciente poderia monitorizar um tempo de registro excessivamente curto. O exame também está mais sujeito a perda de dados que ocorre por exemplo pela perda de um sensor. Objetivamos determinar o tempo de registro na polissonografia Tipo 1 (PSG1) e na PSG3 que reflete o Índice de Apneia- Hipopneia (IAH) de uma noite de teste, sendo estes portadores ou não de apneia posicional. Métodos: Ensaio clínico randomizado com 54 pacientes com suspeita de AOS que foram submetidos a PSG1 e PSG3 com intervalo máximo de 7 dias. Nós analisamos cada teste em intervalos de 60 minutos e calculamos as variáveis de interesse em cada intervalo. Os resultados em intervalos de tempo progressivamente mais longos (1,2,3,4,5,6 e 7 horas) foram comparados com o resultado de noite inteira. O tempo mínimo de registro foi o momento em que o IAH atingiu e manteve o índice de concordância intraclasse de pelo menos 0,95. Nós agrupamos os pacientes em portadores ou não de apneia posicional. Resultado: A PSG3 atingiu e manteve correlação excelente com o resultado final com duas horas de teste para todo o grupo, com ou sem apneia posicional. PSG1 precisou de um tempo mínimo de 4 horas em todo o grupo e de 3 horas para os portadores de apneia não posicional. A PSG1 não atingiu correlação substancial em 7 horas de registro em portadores de apneia posicional. Conclusão: O tempo mínimo de registro de 2 horas reflete o resultado final do IAH em duas horas de registro, mesmo em pacientes portadores de apneia posicional. Apneia posicional pode ser um problem ana PSG1 quando só uma parte do teste é usada para diagnóstico, por exemplo, nos exames tipo split night