O "sonhador" de A senhoria, de Dostoievski: um "homem supérfluo"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Bianchi, Maria de Fátima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-02112006-080958/
Resumo: A primeira parte deste trabalho é uma tradução da novela "A senhoria", de Dostoiévski, direta do texto original em russo, seguida de um estudo sobre o tipo central da novela, um “sonhador" – um típico herói romântico –, e sua revelação como um “herói de seu tempo" – um “homem supérfluo". A senhoria é uma obra que difere muito de todos os outros trabalhos de Dostoiévski. Mal recebida pela crítica de sua época, ela constitui sua primeira tentativa de caracterização de um tipo e de um tema a que ele iria se dedicar praticamente durante toda a sua carreira. E, em se tratando da literatura russa do século XIX, não há dúvida de que o que mais se sobressai é o fenômeno do herói. Com essa novela Dostoiévski apresenta, na figura do “sonhador" romântico, não só um fenômeno ainda corrente na vida russa em fins dos anos 40, mas também um novo elo na evolução do “herói do tempo".