Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Knaus, Yulla Christoffersen |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-08082016-123909/
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Resumo: |
Benzodiazepínicos são as drogas lícitas mais vendidas no Brasil - certa de 50 milhões de brasileiros fazem uso diário desse tipo de droga. É clara a importância de se conhecer os efeitos que essas drogas podem ter sobre o comportamento. Existem diversas lacunas no conhecimento de como afetam diferentes aspectos do comportamento operante, entretanto. Especificamente, o efeito do tratamento sobre o responder por reforçadores condicionados tem sido uma área pouco explorada. O presente estudo se propôs a investigar os efeitos do tratamento com bromazepam sobre o responder por um estímulo condicionado e um incondicionado, em dois esquemas complementares, razão progressiva e segunda ordem. Foram conduzidos três experimentos. Experimento I: 9 ratas de aproximadamente 9 meses de idade foram submetidas à um esquema de razão progressiva, tendo um composto de luz (LUZ) e solução de sacarose (SAC) como consequência; uma vez obtida uma linha de base foi iniciado tratamento com 1 mg/kg de bromazepam em 4 dos sujeitos (BRO) e salina (VEI) nos demais. Após 28 dias, foi removida SAC. Após 8 dias, foi removida também LUZ. Ocorreram então 5 sessões de extinção. Foi observada uma redução no responder durante o tratamento em BRO. O tratamento não apresentou efeitos adicionais durante a fase de remoção das consequências. Experimento II: replicação do I utilizando 18 machos de aproximadamente 3 meses de idade e com uma entrefase de adaptação ao procedimento de injeção. O tratamento levou ao aumento do responder em BRO (F2,23=8,13; p=0,001), porém não trouxe diferenças após a remoção das consequências. Experimento III: 20 ratos machos de 3 meses de idade foram submetidos à duas fases experimentais: manutenção (no qual, por quatro dias, eram expostos à esquemas de segunda ordem de Razão/Intervalo com a duração do intervalo crescente a cada sessão (FI 2min (FR5:luz); FI 5min(FR5:luz); FI10min(FR5:luz) e FI20min(FR5:luz), e teste (T1 FI20min(FR5luz)), T2 FR5 e T3 FI20min). As fases de manutenção tinham por objetivo estabelecer e fortalecer a relação LUZ/SAC. Responder para VEI se mostrou estável nas fases teste, enquanto foi observada uma redução em T3 para BRO. Os resultados indicam que BRO teve efeito de modular o responder pelo reforçador incondicionado em todas as situações experimentais, interagindo com o esquema vigente e outras variáveis experimentais como sexo. Não foi observado, entretanto, efeito específico sobre a eficácia de reforçadores condicionados |