Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santos, Luciana Avila dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-07012016-085137/
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Resumo: |
O corpo humano executa uma determinada função ao se alimentar, a qual promove a condução do alimento ao estômago. Esta função é denominada deglutição. A deglutição pode ser afetada, pela falta de secreção salivar, por processos mecânicos que dificultam a passagem do bolo, ou pela fraqueza das estruturas musculares responsáveis pela disfunção da rede neuronal que coordena e controla a deglutição, e também pela propulsão do bolo alimentar. A dificuldade na deglutição ou disfagia, geralmente reflete problemas que envolvem a transição esofagogástrica, a cavidade oral, faringe e esôfago. Esta disfagia pode trazer alguns problemas ao indivíduo, como entrada de alimento na via aérea, na qual provocam problemas pulmonares, tosse, sufocação/ asfixia ou aspiração. Além disso, traz danos relacionados ao estado nutricional do indivíduo, como perda de peso, desidratação e até mesmo morte. A disfagia orofaríngea neurogênica pode ser causada por doenças neuromusculares degenerativas, encefalopatias, demências, traumas de cabeça ou pescoço, ou acidente vascular cerebral (AVC). A avaliação clínica da deglutição, tem como objetivo identificar alterações da fisiologia da dinâmica da deglutição, fornecer a necessidade ou não de exames objetivos, identificar as fases comprometidas, o grau de severidade, a classificação da disfagia, enfim, colher informações que possam auxiliar num diagnóstico e conduta terapêutica mais adequada. Este estudo teve como objetivo descrever a eficácia e importância da avaliação clínica da deglutição, tendo como referência a avaliação objetiva da deglutição (nasolaringofibroscopia), em pacientes com disfagia orofaríngea neurogênica, com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (Isquêmico ou Hemorrágico), Doença de Alzheimer e Doença de Parkinson. Foram avaliados 35 pacientes, 6 do gênero feminino e 29 do gênero masculino, que apresentaram a faixa etária de 52-82 anos. A avaliações foram realizadas no mesmo dia, sendo feita primeiramente a avaliação clínica seguindo protocolo proposto por Silva (2004) e posteriormente a avaliação nasofibroscópica da deglutição, seguindo protocolo proposto por Langmore et al (1988); Aviv et al (1998); Macedo Filho (2003). Ocorreram coincidências entre os achados dos resultados da avaliação clínica da deglutição, tendo como padrão a avaliação nasofibroscópica. Houve uma forte correspondência e associação entre as escalas da avaliação clínica e nasofibroscópica. Com base nos achados adquiridos neste estudo, conclui-se que a avaliação clínica da deglutição deve ser realizada no paciente com disfagia orofaríngea neurogênica, pois o fonoaudiólogo pode determinar um diagnóstico adequado, classificar a disfagia quanto ao tipo e grau de severidade; detectar os problemas durante a deglutição; auxiliar na conduta terapêutica; determinar qual via de alimentação e determinar quais manobras específicas da deglutição podem ser utilizadas no paciente avaliado. |