Deglutição de parkinsonianos pré e pós riboflavina: queixa, aspectos funcionais e impacto na vida diária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silvério, Carolina Castelli [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9297
Resumo: Objetivo: verificar a relação entre queixa, aspectos funcionais da deglutição e impacto na qualidade de vida referente à voz e à deglutição, em pacientes portadores da doença de Parkinson, submetidos à administração de riboflavina, no período de um ano. Métodos: participaram do estudo 16 pacientes portadores da Doença de Parkinson, com média de idade de 67,25 anos, média do nível de severidade da doença de II para III e média de tempo de diagnóstico da doença de Parkinson de 3,5 anos. As avaliações videofluoroscópicas da deglutição foram realizadas antes e após um ano da administração de riboflavina e restrição de carne vermelha e de aves. Foram realizadas a análise qualitativa da deglutição, a verificação da presença de queixa com relação à deglutição e aplicação de dois protocolos de qualidade de vida sendo relacionados um com o impacto da alteração vocal, e outro com o impacto da alteração na deglutição. A análise quantitativa compreendeu a realização de medidas de deslocamento do osso hióide, de abertura do esfíncter esofágico superior e de constrição da faringe. Resultados: foram observadas redução da queixa e discreta piora na qualidade de vida relacionada à voz e à deglutição, maior freqüência de ocorrência de deglutição normal, no momento pós-riboflavina. Não foram observadas diferenças significativas entre as medidas quantitativas. Conclusões: Conclui-se neste estudo que: houve melhora, apesar de não significativa, da queixa relacionada à deglutição; não ocorreram pioras significativas na dinâmica da deglutição, com exceção do deslocamento da cartilagem cricóidea na consistência de líquido fino após um ano de estudo; não houve piora com relação ao impacto na qualidade de vida, tanto relacionado à deglutição, quanto ao aspecto vocal; os pacientes que não apresentavam queixas de deglutição no momento pré apresentaram melhora na dinâmica da deglutição, com exceção da constrição da faringe; os pacientes com queixa de deglutição no momento pré apresentaram melhora nos índices de qualidade de vida e na auto-avaliação vocal segundo o QVV, no momento pós.