Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Santos, André Henrique Bezerra dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-28082013-115956/
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Resumo: |
A pesquisa tem como objetivo compreender a evolução da drenagem e do relevo na cratera de Colônia e entorno, no setor meridional do Planalto Paulistano, em São Paulo-SP. Parte-se da hipótese de que o relevo da área resulta da degradação de uma zona de estruturas concêntricas, formada em conjunto com a cratera, por impacto de bólido extraterrestre. Essas estruturas seriam atribuídas a um ou mais mecanismos, entre eles: a) controle exercido por um sistema de falhas radiais e concêntricos, b) estratificação do alvo, c) pico anelar em cratera complexa, d) ejecta fluidificada e e) fluidificação de finos, que resultaram na geração de uma zona de formas concêntricas no entorno da cratera. Após sua formação, o relevo da cratera e seu entorno foram degradados pela drenagem, que promoveu trabalho erosivo mais intenso a leste que a oeste, produzindo níveis hipsométricos menores a leste. Com base na proposta metodológica de Oliveira (2003), elabora-se uma descrição do relevo e da drenagem para identificar elementos sugestivos de condicionamento geológico produzido pela estrutura de impacto, por meio de fotointerpretação, trabalhos de campo e morfometria. A partir dos dados de hipsometria, rupturas de declividade e lineamentos da drenagem, descartam-se os mecanismos de estratificação do alvo, pico anelar e ejecta fluidificada, restando apenas o sistema de falhas radiais e concêntricos e a fluidificação de finos como possibilidades em aberto, cujo teste definitivo dependerá da disponibilidade de dados geofísicos detalhados. Os dados de morfometria, por sua vez, sugerem maior trabalho erosivo efetuado pelos rios da bacia do Jurubatuba que do Embu-Guaçu, respondendo pela assimetria altimétrica leste-oeste da zona de formas concêntricas e do anel colinoso da cratera de impacto e pela abertura da drenagem a leste, em conjunto com o condicionamento dado pelas linhas estruturais geradas tectonicamente. A presença de anomalias de drenagem e sua correlação com as integrais hipsométricas, por sua vez, são indicativas de modificação tectônica da drenagem, posterior à sua delineação condicionada pela estrutura de impacto. |