Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Camara, Elisabete Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-13092012-115245/
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Resumo: |
O presente trabalho tem por finalidade discutir a leitura que Lucia Miguel Pereira faz de Virginia Woolf em quatro ensaios, Dualidade de Virginia Woolf, Crítica e feminismo, O Big Ben e o carrilhão fantasista e Assombração, nos quais explora aspectos importantes dos ensaios e romances da escritora inglesa. Para Lucia Miguel Pereira, a nova forma do ensaio idealizada por Woolf consiste em uma renovação estética que a distingue de seus predecessores e contemporâneos pela união da linguagem crítica com a narrativa. Denominada de abordagem humanista pela crítica brasileira, a concepção de Woolf possibilita um espaço de criação artística capaz de envolver o leitor e estabelecer uma relação de intensa proximidade com ele. Entretanto, as explicações de natureza estética de Woolf, que congregam mito e movimento feminista para a criação dessa nova forma, são vistas por Pereira mais como resultado de uma visão pessoal da escritora do que como crítica literária propriamente dita. Com relação ao tempo ficcional, seguindo a sugestão de Lucia Miguel Pereira a respeito da necessidade de interação entre tempo cronológico e psicológico no romance, é feita uma leitura comparativa de To the lighthouse e Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf, e Amanhecer, da autoria da escritora brasileira, a fim de demonstrar como ambas lidaram com a temporalidade no romance. O fio condutor da análise é a proposta estética de Woolf e o ponto de vista da crítica brasileira. |