Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Peregrino, Pedro Felipe Magalhães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-09082024-171218/
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Resumo: |
Introdução: As técnicas de fertilização in vitro (FIV) têm melhorado seu desempenho e atualmente proporcionam uma taxa de nascidos vivos em torno de 40%. O sucesso das técnicas de FIV é dependente da máxima eficiência em cada uma das etapas do tratamento; espera-se, desse modo, melhorar as taxas de sucesso, com menor risco de complicações, como a ocorrência de gestações múltiplas, considerada o maior evento adverso das técnicas de FIV. Neste sentido, sabe-se que a seleção embrionária é uma etapa crucial para o sucesso das técnicas de FIV e a eficiência deste processo está associada à diminuição dos números de embriões a serem transferidos. Na rotina, a seleção embrionária é baseada em critérios morfológicos, porém mais recentemente, demonstrou-se que a biópsia de blastocisto associada ao rastreamento cromossômico é altamente preditiva das chances de implantação. Entretanto, há dúvidas na literatura atual, em relação à indicação da análise genética para todos os casos, principalmente para pacientes de bom prognóstico. Objetivos: Comparar a taxa de gestação clínica após tratamento de FIV em pacientes de bom prognóstico, entre grupos que receberam transferência de um único embrião com ou sem análise genética embrionária. Método: Estudo clínico prospectivo randomizado, que avaliou 206 pacientes para comparar a taxa de gestação clínica após a primeira transferência eletiva de um embrião associada ou não à análise genética embrionária pré-implantacional por sequenciamento de nova geração (NGS). As pacientes foram randomizadas em dois grupos: grupo SET: submetidas a transferência de um único embrião (eSET, do inglês elective Single Embryo Transfer) sem análise genética embrionária (n=103) e grupo NGS + SET: submetidas a eSET com análise genética embrionária (n=103). Resultados: A taxa de gestação total após a primeira transferência foi semelhante entre os dois grupos (SET: 76,7% e NGS + SET: 79,6%; p=0,613). Também não houve diferença estatística entre as taxas de nascidos vivos nem entre as taxas de abortamento entre os grupos analisados. Conclusões: Este estudo sugere que a análise genética embrionária em tratamentos de FIV de casais inférteis de bom prognóstico não aumenta as taxas de gestação clínica e de nascidos vivos, após a primeira transferência de um único embrião |