Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Caixeta, Michele Caroline Bueno Ferrari |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102131/tde-23032016-121907/
|
Resumo: |
Caracterizado por grande complexidade, o projeto de edifícios de assistência à saúde precisa garantir funcionalidade e eficiência operacional à edificação, através de espaços que facilitem a realização das atividades de atenção à saúde. Isto é ainda mais proeminente em países como o Brasil, onde os serviços de atenção à saúde são deficitários, principalmente na esfera pública. Para tanto, é necessário um amplo conhecimento acerca dos usuários e dos fluxos e atividades que compõem os serviços prestados, que geralmente os arquitetos não possuem. Neste contexto, e dada a complexidade dos edifícios de assistência à saúde, o envolvimento efetivo dos usuários no processo de projeto - co-design - pode contribuir para o redesenho das atividades de atenção à saúde e assim possibilitar que os arquitetos alinhem o projeto do espaço físico com o projeto dos serviços, aumentando a oferta e a qualidade do atendimento à população. No entanto, o co-design exige grandes esforços do arquiteto, relativos à coordenação e à linguagem utilizada, entre outros desafios. O problema desta pesquisa reside, portanto, na falta de amparo e dificuldades de envolver efetivamente os usuários no processo de projeto destes edifícios, como perspectiva para trazer os conhecimentos relativos à utilização da edificação ao projeto, e assim aumentar a adequação entre edifício e uso. A pesquisa aqui proposta busca, neste sentido, uma proposição inovadora de solução através da abordagem da Design Science Research (DSR) que tem como fundamento a proposta de soluções para problemas enfrentados no mundo real. A pesquisa incluiu as etapas de entendimento do tema, com revisão bibliográfica, estudo exploratório e estudos de caso em dois projetos de edifícios de saúde com co-design; proposta de uma solução e avaliação da solução. Como solução, apresenta-se um modelo conceitual de processo de projeto com co-design para auxiliar os arquitetos na promoção desta prática em edifícios de assistência à saúde. Descreve-se ainda o processo de seleção dos representantes dos usuários para as oficinas de co-design, com as questões que devem ser consideradas pela coordenação, a preparação dos usuários, a estrutura para orientar as oficinas e as revisões de fases, indicando as entradas, os métodos e instrumentos e as saídas das oficinas, e os subprodutos para análise, os critérios de passagem e o conteúdo dos relatórios de revisão, no caso das revisões de fase. O modelo foi avaliado por quatro profissionais, que são arquitetos com experiência em projetos de edifícios de saúde e pesquisadores da área. Com base nos resultados das avaliações, o modelo foi aprimorado para sua versão final. |