Amostragem e medidas de qualidade de shapelets

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cavalcante, Lucas Schmidt
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/55/55134/tde-07112016-162458/
Resumo: Uma série temporal é uma sequência ordenada pelo tempo de valores reais. Dado que inúmeros fenômenos do dia-a-dia podem ser representados por séries temporais, há grande interesse na mineração de dados temporais, em especial na tarefa de classificação. Recentemente foi introduzida uma nova primitiva de séries temporais chamada shapelet, que é uma subsequência que permite a classificação de séries temporais de acordo com padrões locais. Na transformada shapelet estas subsequências se tornam atributos em uma matriz de distância que mede a dissimilaridade entre os atributos e as séries temporais. Para obter a transformada é preciso escolher alguns shapelets dos inúmeros possíveis, seja pelo efeito de evitar overfitting ou pelo fato de que é computacionalmente caro obter todos. Sendo assim, foram elaboradas medidas de qualidade para os shapelets. Tradicionalmente tem se utilizado a medida de ganho de informação, porém recentemente foi proposto o uso da f-statistic, e nós propomos neste trabalho uma nova denominada in-class transitions. Em nossos experimentos demonstramos que a inclass transitions costuma obter a melhor acurácia, especialmente quando poucos atributos são utilizados. Além disso, propomos o uso de amostragem aleatória nos shapelets para reduzir o espaço de busca e acelerar o processo de obtenção da transformada. Contrastamos a abordagem de amostragem aleatória contra uma em que só são exploradas shapelets de determinados tamanhos. Nossos experimentos mostraram que a amostragem aleatória é mais rápida e requer a computação de um menor número de shapelets. De fato, obtemos os melhores resultados ao amostrarmos 5% dos shapelets, mas mesmo a uma amostragem de 0,05% não foi possível notar uma degradação significante da acurácia.