Ambiente urbano e mortalidades associadas à inatividade física em cinco Regiões Metropolitanas brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Miranda, William Cabral de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-14022020-170930/
Resumo: O crescimento da urbanização e de outras mudanças sociais e econômicas, as doenças não transmissíveis têm prevalecido nos casos de morbidade e mortalidade nos países da América Latina. No contexto atual, a atividade física é um dos líderes no risco global de mortalidade no mundo, responsável por 3,2 milhões de mortes por ano e fator de risco para várias doenças (doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, câncer de cólon e câncer de mama). O objetivo desta tese foi verificar as possíveis associações entre características do ambiente urbano (dispersão urbana, condições socioeconômicas, bemestar, área verde e acesso ao sistema de saúde) e as taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares, câncer de cólon e de mama e diabetes do tipo 2 em cinco Regiões Metropolitanas do Brasil. O estudo teve delineamento do tipo ecológico transversal, no qual todas as variáveis estudadas foram agregadas por município. O período estudado compreendeu de 2009 a 2011. As mortalidades por câncer do cólon aumentaram nos municípios que apresentaram maior dispersão urbana e também maior cobertura do acesso à saúde. No caso das mortalidades por diabetes do tipo 2, houve associação negativa com o índice de bem-estar urbano, com taxas de mortalidades mais altas em municípios cujas condições de bem-estar eram piores. Para as mortalidades por doenças cardiovasculares, aumentavam em municípios mais compactos e com melhores condições de bem-estar urbano.