Dispersão, fragmentação e paisagem: relações entre dinâmicas naturais e urbanas no vetor oeste da Região Metropolitana de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Coelho, Leonardo Loyolla
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-07032016-201620/
Resumo: O porte alcançado pela urbanização dispersa e fragmentada permite considerar esse fenômeno tão ou até mesmo mais importante para o urbanismo quanto as questões relacionadas à cidade compacta. Embora seja um fato em regiões metropolitanas do mundo inteiro, esse tipo de urbanização se apresenta como tema ainda não abordado de modo abrangente no país. As abordagens propositivas a respeito dele usualmente consistem na aplicação de soluções consagradas para a cidade compacta, cujos efeitos em suas especificidades são questionáveis. Nesse contexto, presente nas franjas das regiões metropolitanas das grandes capitais, observa-se uma relação contraditória e de particular interesse para o desenvolvimento deste trabalho: o processo de dispersão e fragmentação urbanas permitiu, de modo não intencional, a conservação de uma quantidade expressiva de espaços livres com potencial para qualificações e articulações para fins de preservação, conservação, recreação e convívio. Como objeto de estudo é adotado o processo de produção formal de áreas urbanizadas dispersas e fragmentadas na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), no qual figuras urbanas como os loteamentos fechados e condomínios horizontais desempenham papel relevante. Como recorte específico, foi adotado o Vetor Oeste da RMSP, composto pelos municípios de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista. Em comum, além de apresentarem de modo expressivo e simultaneamente dinâmicas de dispersão e fragmentação em seus territórios, todos esses municípios possuem suas manchas urbanizadas conectadas direta ou indiretamente à cidade de São Paulo. A partir da compreensão do local, das ações existentes e da definição dos parâmetros de qualidade projetual, são elencadas possíveis soluções para o estabelecimento de relações menos conflituosas entre dinâmicas naturais e urbanas no vetor por meio da qualificação do seu sistema de espaços livres