Roberto Piva: derivas políticas, devires eróticos & delírios místicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Mattos, Ricardo Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-05082015-123432/
Resumo: Vivencio a poesia de Roberto Piva em seus devires eróticos, derivas políticas e delírios místicos, a partir de uma leitura livre de Ode a Fernando Pessoa (1961), Piazzas (1964) e Coxas: sex-fiction & delírios (1979). Adoto como método de pesquisa uma experiência sobretudo estética e vertiginosa, inspirada na Psicologia Social da Arte e encharcada da verve delirante que o próprio Roberto Piva sugere para percorrer seus intertextos. Ao ressoar os devires eróticos, envereda-se pelo corpo de garotos delinquentes que abrem a libertinagem em reverberações cósmicas e revolucionárias. Trilhar suas derivas políticas conduz à anarquia no limite extremo da criminalidade, além de tangenciar o engajamento do poeta em movimentos sociais como o movimento niilista, meios revolucionários da esquerda e iniciativas pioneiras no Brasil na discussão da diversidade sexual e da ecologia. Seus delírios místicos conduzem à volição de um caos que funde arte e vida, eu e outro, experiência incorporada em uma morte ritual que inaugura o renascimento num mundo grávido de sentidos a serem descobertos