Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pour, Shahab Zaki |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42132/tde-17062024-112631/
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Resumo: |
A febre amarela é um vírus de RNA transmitido por mosquitos que pertence ao gênero Flavivírus. É responsável por vários surtos nas América, África e Europa a partir de meados do século XVII. A WHO estima aproximadamente 200.000 casos de doença clínica da febre amarela e 30.000 mortes a cada ano. O Brasil sofreu surtos de YFV desde dezembro de 2016, após a última grande epidemia em 1935-1940. Casos esporádicos foram notificados em estados endêmicos, como os estados da Amazônia, com incursões no Sudeste (Minas Gerais e São Paulo em 2002 e 2008, respectivamente, e Sul (Paraná e Rio Grande do Sul em 2008). Desde primeiro de dezembro de 2016 a 8 de maio 2018, 2050 casos foram confirmados, incluindo 681 mortes com fatalidade de 33,2%, enquanto outros 1300 ainda estão sob investigação. A vacina YFV foi desenvolvida pela primeira vez na década de 1930 devido ao sucesso na atenuação da cepa Asibi. A variante atenuada 17DD é utilizado no Brasil para a fabricação da vacina atenuada YFV Embora a vacina forneça proteção imunológica eficaz e duradoura, causa condições adversas leves, incluindo reações local da injeção, como (inchaço, vermelhidão, dor, inchaço, inchaço e sensibilidade), bem como febre, erupção cutânea, sintomas semelhantes aos da gripe, dor de cabeça ou mal-estar geral. No entanto, reações adversas graves acontecem em uma pequena fração da população vacinada, incluindo doença neurológica associada à vacina e doença viscerotrópica associada à vacina. Neste estudo analizamos o transcriptoma dos casos fatais de YFV durante o surto urbano de 2018 na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Identificamos 4.101 DEGs (genes diferencialmente expressos) entre os grupos silvestre e Vacina, 2.240 DEGS entre os grupos silvestre e Controle e 4.044 DEGs ao comparar o grupo de Vacina com o grupo Controle. Esses DEGs foram analisados para detectar o enriquecimento de categorias de ontologia genética (GO) ou enciclopédia de Kyoto de vias de genes e genomas (KEGG). Este estudo elucida vias e genes envolvidos nessa patogenicidade. |