Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Stravogiannis, Andrea Lorena da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-09032020-102957/
|
Resumo: |
INTRODUÇÃO: O ciúme excessivo pode ser definido como um complexo de pensamentos, sentimentos e comportamentos sobre a infidelidade do parceiro. De acordo com a psicologia evolucionista, o ciúme é dividido em dois tipos: ciúme sexual - receio de que o parceiro envolva-se sexualmente com outra pessoa, e o ciúme emocional - receio de que o parceiro forme um forte vínculo com um rival. O primeiro tipo é mais comum entre os homens e o segundo é mais associado às mulheres. O objetivo deste estudo foi expandir os conhecimentos sobre o ciúme excessivo e seus fatores associados, focando particularmente em gênero e tipo de ciúme. MÉTODO: Trinta e seis homens e 54 mulheres foram comparados quanto às características sociodemográficas, transtornos psiquiátricos e uso de serviços de saúde mental, tipos de ciúme, tipos de apego, estilos de amor, personalidade, traumas infantis e ajustamento social. RESULTADOS: 67% dos pacientes haviam utilizado o serviço de saúde mental para outra demanda que não o ciúme excessivo e nenhum deles recebeu tratamento específico para queixas de ciúme. 50% da amostra geral já tentaram o suicídio e 25% exibiram risco atual, 58% apresentaram transtorno de humor e ansiedade (58%); e as mulheres foram mais correlacionadas com estes. As mulheres apresentaram mais comumente o tipo de apego rejeitador e maior esquiva ao dano, assim como maior histórico de abuso sexual do que os homens. Os achados confirmaram parcialmente a hipótese evolutiva: as mulheres foram mais fortemente associadas ao ciúme emocional, mas ambos os sexos mostraram-se incomodados com o ciúme sexual. O ciúme emocional foi associado, primariamente, ao gênero feminino e, secundariamente, aos traços de personalidade de esquiva ao dano, transtorno de humor e ansiedade. CONCLUSÃO: O gênero feminino e o ciúme emocional mostraram maior gravidade no perfil psicológico e social; portanto, estes achados podem impactar na construção de futuros tratamentos para o ciúme excessivo |