Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pavaneli, Ana Paula Pinoti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-13112018-142843/
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Resumo: |
A refrigeração é a forma mais utilizada para a preservação do sêmen suíno empregado na inseminação artificial. Apesar do constante aprimoramento de diluidores comerciais em favor da manutenção da viabilidade espermática, sabe-se que alterações estruturais e principalmente funcionais ocorrem nestas células em resposta às baixas temperaturas de armazenamento. Além disso, embora tais modificações muitas vezes não sejam identificadas pelas análises de rotina, seus efeitos diretos sobre a capacidade fertilizante do espermatozoide tem sido relatados. Em paralelo, uma gama de estudos buscando identificar possíveis ações do plasma seminal sobre a célula espermática in vitro gera ainda resultados bastante controversos. Diante disso, o presente trabalho buscou avaliar como a presença ou não do plasma seminal durante o processo de refrigeração pode influenciar sobre a resposta do espermatozoide suíno aos eventos de capacitação e hiperativação espermática. Para isso, após serem mantidos sobre refrigeração à 17°C por 72 horas, na presença ou não do plasma seminal, espermatozoides foram submetidos à capacitação in vitro e ao decorrer desta, avaliados quanto às características de motilidade pela análise computadorizada do sêmen; e funcionalidade celular por citometria de fluxo. Resultados obtidos à partir das análises de desordem lipídica, translocação da fosfatidilserina e permeabilidade da membrana plasmática mostraram que espermatozoides suínos refrigerados são capazes de responder à capacitação in vitro de forma semelhante, independente de prévia manutenção ou não, com o plasma seminal. Para os parâmetros de motilidade, bem como o estudo da população espermática hiperativada, foram apresentados resultados semelhantes entre ambos os grupos, o que demonstra a não influencia da prévia exposição ao plasma seminal sobre a mudança do padrão de motilidade espermática. Ainda, parâmetros qualitativos avaliados neste estudo suportam nossa afirmação de que, a ausência de contato entre o espermatozoide suíno e os componentes do plasma seminal durante seu armazenamento não reflete em qualquer efeito prejudicial sobre a qualidade espermática, além de oferecer uma maior resistência à estas células contra lesões de acrossoma (P < 0,05). Desta forma, o presente trabalho concluiu que a remoção do plasma seminal previamente ao armazenamento do espermatozoide suíno à 17 °C por 72 horas não é prejudicial à sua qualidade e funcionalidade, podendo ainda ser benéfica à sua capacidade fertilizante. |