Efeitos da criopreservação sobre as características da motilidade espermática (CASA) em equinos e bovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Carvalho, Carla Patricia Teodoro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-30062022-113824/
Resumo: O objetivo dos experimentos foram avaliar o efeito do processo de congelação sobre as características de motilidade espermática de equinos e bovinos pelo sistema CASA (Análise Computadorizada da Motilidade Espermática - Computer Assisted Sperm Analysis) em diferentes etapas do processo de congelação, assim, foi avaliado a motilidade total (MT, %), motilidade progressiva (MP, %), velocidade do trajeto (VAP, µm/s), velocidade progressiva (VSL, µm/s), velocidade curvilinear (VCL, µm/s), amplitude do deslocamento lateral da cabeça (ALH, µm); frequência de batimento (BCF, Hz), retilinearidade (STR, %), linearidade (LIN, %) e células rápidas (RAP, %). Bem como, verificar o efeito de duas diferentes curvas de congelação em espermatozoides equinos, também, presença e ausência do plasma seminal em touros. Para isso, no experimento I foram utilizados seis ejaculados de quatro garanhões (n=24); no experimento II seis ejaculados de sete touros(n=41). As análises estatísticas foram realizadas com o software SAS (versão 9.3) e quando o P <0.05 foi considerado significativo. Foi observado efeito de tempo para todas as características estudadas (P <0.05). Quanto aos resultados encontrados para equinos, indicam que a etapa de refrigeração provocou maior redução de VSL (µm/s), ALH (µm) e VCL (µm/s). Quanto a etapa inicial da congelação levou a maior redução de VAP (µm/s), VCL (µm/s), BCF (Hz), STR (%) e LIN (%), já a etapa final da congelação, a MT (%), MP (%) e RAP (%) foram as características mais afetadas. No entanto, não houve diferença estatistica (P >0.05) entre as duas curvas de congelação. Para as características de motilidade dos espermatozoides de touros no experimento II, quando avaliados os momentos da congelação, houve diferença entre ausência e presença de plasma seminal para MP, VAP, VSL, VCL, ALH, STR e LIN. Já MT e BCF não apresentaram diferença. E, entretanto, quando observamos as etapas do processo de congelação, a etapa de congelação/descongelação foi a que mais causou redução para MP, VAP, VSL, VCL e ALH. Bem como, aumento de STR e LIN na etapa congelação/descongelação, contudo, BCF ocorreu maior redução durante a etapa de refrigeração. E a etapa de equilíbrio foi a menos prejudicial para espermatozoides de touros. Portanto, concluimos que o processo de congelação causa redução das características de motilidade de acordo progride, sendo a última etapa a maior responsável, embora STR e LIN aumente nessa etapa. Também diferentes curvas de congelação não se mostraram diferentes para espermatozoides equinos. Contudo a presença (PS) e ausência de plasma seminal (SPS) se mostraram diferentes em espermatozoides de touros.