Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Scabora, Arthur Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-13122021-133024/
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Resumo: |
Este trabalho realiza uma análise crítica da visão de Ciência predominante, especialmente nos meios de divulgação científica, sob o olhar das ideias de Karl Raimund Popper e Thomas Samuel Kuhn. Em particular, analisa duas questões fundamentais, a saber: \"O que é Ciência?\" e \"Como a Ciência progride?\". Investigando as respostas usuais a essas perguntas, em contraste com o que nos diz a história da Ciência e os resultados dos trabalhos dos filósofos citados, foi verificada uma notável discrepância, em grande parte responsável por distorcer a visão que o público em geral tem da Ciência. Essa distorção pode ser sintetizada em três pilares: cientificismo, o movimento anticiência e as pseudociências. Foram analisados: (1) os principais erros conceituais cometidos pelos divulgadores, (2) as consequências sociais e educacionais de se ensinar a Ciência sob essa ótica distorcida e (3) formas alternativas de se abordar o grande tema da \"Natureza da Ciência\". É também feita uma defesa aberta da Filosofia como essencial ao empreendimento científico. Conclui-se com um panorama geral do ensino e da divulgação científica na atualidade e perspectivas para o futuro. |