Avaliação da qualidade de vida em crianças com escape fecal antes e depois do tratamento com manejo de cólon

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Carloni, Isabela Cristina Semensato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17165/tde-25092024-113105/
Resumo: Os cuidados com as crianças com escape fecal vêm ganhando destaque crescente na cirurgia pediátrica visando melhorias no tratamento. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida das crianças com escapes fecais antes e após o tratamento com o manejo de cólon. Metodologia: Pesquisa exploratória com levantamento de dados baseado em entrevista orientada pelo QQVCFCA e avaliação do grau de incontinência fecal baseado no score de Krickenbeck, ambos realizados em dois momentos, antes e após o tratamento. Para estabelecer significância estatística os dados foram submetidos ao teste t pareado de Student bicaudal com o objetivo de comparar os escores de QQVCFCA obtidos nos diferentes momentos. A fim de identificar quais aspectos do score de qualidade de vida foram mais impactados após o tratamento, as perguntas foram agrupadas em 4 domínios (estilo de vida, comportamento, depressão, constrangimento). Resultados: Foram analisados 90 pacientes, 65,56% do sexo masculino e 34,44% do sexo feminino. A idade inicial da entrevista variou entre 4 a 16 anos, média de 6,74 anos e mediana de 5 e, após o tratamento, entre 4,67 a 20 anos, média de 9,97 e mediana de 9. Segundo o diagnóstico 47,78% com constipação intestinal funcional, 24,44% com anomalia anorretal, 21,11% com doença de Hirschsprung e 6,67% com pacientes com intestino neurogênico secundário à lesões medulares. Quanto ao impacto do manejo de cólon no tratamento do escape fecal, em todos os domínios analisados houve melhora do score de qualidade de vida (p<0,01). Concluímos que crianças com escape fecal, independente de sua etiologia, tem no manejo de cólon um tratamento eficaz que resulta na continência social e em melhor qualidade de vida.