Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Marcos Henrique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17147/tde-18082020-213816/
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Resumo: |
Células T reguladoras FoxP3+ (Tregs) desempenham funções supressoras cruciais para homeostase do sistema imunológico. Tem sido amplamente demonstrado que o metabolismo celular contribui efetivamente para proliferação, diferenciação e função das células do sistema imune, sendo a via glicolítica um importante ponto de integração de diferentes vias metabólicas. Nesse contexto, a enzima fosfofrutoquinase-1 (PFK-1), a qual catalisa a conversão da frutose 6-fosfato em frutose 1,6-bifosfato, atua em uma etapa limitante do fluxo glicolítico. A atividade da PFK-1 é regulada alostericamente pelo metabolito frutose-2,6-bifosfato (F2,6BP), o qual é produto da enzima 6-fosfofruto-2-quinase / frutose-2,6-bifosfatase 3 (PFKFB3). Sabe-se que a inibição da atividade cinase mediada pela PFKFB3 leva ao acumulo de intermediários da glicólise, os quais podem ser utilizados por outras vias metabólicas. Neste sentido, embora tenha sido descrito que o metabolismo oxidativo tenha um papel importante para o desenvolvimento e função de Tregs, resultados preliminares do nosso laboratório demonstraram que a via das hexosaminas possui papel importante na estabilidade e diferenciação de Tregs e a inibição da enzima PFKFB3 promove uma maior diferenciação de Tregs. Portanto, o presente trabalho visou compreender o papel da enzima PFKFB3 na diferenciação e função de Tregs, além disso verificou uma melhora dos sinais clínicos em camundongos tratados com inibidor da enzima PFKFB3 que demonstrou ser um possível alvo para o desenvolvimento de terapia para doenças inflamatórias. |