Sobre a geometria local de hipersuperfícies em R4

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Nabarro, Ana Claudia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/55/55135/tde-12042016-101148/
Resumo: O objetivo desta tese é estudar a geometria diferencial plana local de uma hipersuperfície regular M em R4, usando a teoria de singularidades. Esta geometria é obtida através do estudo do contato de M com retas, planos e hiperplanos. O contato com hiperplanos (respectivamente, retas e planos) é medido através das singularidades dos elementos da família de funções altura H : M x S3 → R (respectivamente, família de projeções P M x S3 → R3 e II : M x G(2,4) → R2), onde S3 é a esfera unitária em R4, e G(2,4) é a Grassmaniana de 2-planos em R4. Escrevendo M localmente na forma de Monge w = f(x,y,z) obtemos as condições sobre os coeficientes da expansão de Taylor de f para identificar as singularidades genéricas de Hu , Pu e nu. Estudamos as estruturas dos conjuntos em M de um dado tipo de singularidade, usando a aplicação Monge-Taylor e os teoremas de transversalidade de Thom. Além disso, mostramos que existe uma relação de dualidade entre certos estratos dos conjuntos de bifurcações de H e P, e deduzimos propriedades geométricas sobre estes conjuntos. Estudamos também o comportamento de P em um ponto umbílico plano parcial. A família II é de 4 parâmetros, portanto as singularidades genéricas que ocorrem são aquelas de codimensão ≤ 4. Precisamos então completar a tabela de singularidades dos germes R3, O → R2, O em [45]. Fizemos isso usando o programa \"Transversal\" feito por Neil Kirk [26]. Obtemos critérios geométricos para reconhecer as singularidades de codimensão ≤ 1 e para estabelecer quando II é um desdobramento versal de IIu.