Avaliação de progênies de meios irmãos per se e em topcross do composto CHSF br2 de milho (Zea mays L.)

• Ano de defesa: 1985
• Autor(a) principal: Santos, Paulo Eduardo Telles dos
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: CRUZAMENTO VEGETAL; MILHO; PROGÊNIES
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20220208-005353/

Esse estudo visou comparar dois métodos de avaliação de progênies de meios irmãos de milho, com o intuito de se obterem populações melhoradas. Foram utilizadas 400 progênies de meios irmãos obtidas a partir do Composto Híbrido Simples Flint Braquítico (CHSF br2), avaliadas per se e em topcross com a população Composto Híbrido Simples Dentado Braquítico (CHSD br2), no que se refere à produção de espigas despalhadas. A avaliação das progênies per se foi realizada no ano agrícola de 1981/82, através de quatro látices simples 10 x 10. No caso das progênies topcross, a avaliação foi realizada no ano agrícola de 1982/83, também através de quatro látices simples 10 x 10. A produção média, das progênies avaliadas, foi de 4.633 kg/ha para as progênies per se e de 3.364 kg /ha para as progênies topcross. No ano agrícola de 1982/83 as condições ambientais foram menos favoráveis, principalmente em relação à precipitação e pragas. Posteriormente, selecionaram-se as 25% melhores progênies per se e em topcross, visando obter uma amostra de 100 progênies selecionadas em cada caso. A produção média, das progênies selecionadas, foi de 5.841 kg/ha para as progênies per se e de 4.150 kg/ha para as progênies topcross. As produções relativas das amostras selecionadas, em relação à média das testemunhas, foram de 95,33% e 113,51%, respectivamente. A comparação dos métodos de avaliação, na habilidade de discriminar os melhores genótipos, foi efetuada através da determinação do coeficiente de correlação para vinte e três progênies que eram comuns às amostras selecionadas pelos dois métodos. O resultado obtido (r = +0,0719n.s.) permitiu concluir que, nas condições em que foi conduzido o estudo, não houve correlação entre as produções de progênies de meios irmãos avaliadas per se e em topcross, indicando que os dois tipos de avaliação foram diferentes na detecção dos genótipos superiores. Além disso, verificou-se uma redução da variância entre as produções médias das progênies topcross (C.V. gen. = 7,86%) em relação às progênies per se (C.V. gen. = 12,53%). Esse efeito provavelmente pode ser explicado pelo fato dos alelos introduzidos pelo testador terem causado uma diminuição das diferenças genéticas nas progênies avaliadas em cruzamentos.