Qualidade de vida e fatores associados em idosos institucionalizados e não institucionalizados do município de Agudos, São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: França, Mônica Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-14102013-164401/
Resumo: Conforme os anos se passam, maior é o número de idosos e maiores são suas perspectivas de vida, evidencia-se a importância de garantir aos idosos não só uma sobrevida maior, mas também uma boa qualidade de vida. À medida que um indivíduo envelhece, sua qualidade de vida é fortemente determinada por sua habilidade de manter autonomia e independência. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a qualidade de vida em idosos institucionalizados e não institucionalizados do município de Agudos (SP) e a sua relação com os fatores associados. A amostra foi composta por 30 idosos, sendo 15 institucionalizados e 15 idosos não institucionalizados do município de Agudos (SP), de ambos os sexos e idade mínima de 60 anos. Os sujeitos foram pareados quanto ao gênero e idade. Os instrumentos utilizados foram: Questionário de análise socioeconômica (Critério de Classificação Econômica Brasil CCEB); Questionário sobre os aspectos de saúde geral; Protocolo para avaliar capacidade funcional Índice de Katz; Inventário de Depressão de Beck; e o Protocolo de Qualidade de Vida para Idosos WHOQOLOLD. Como resultados pode-se observar escores inferiores para os idosos institucionalizados frente aos não institucionalizados para todos os fatores investigados: saúde geral principalmente hipertensão, uso de medicamentos e queixas de memória - , capacidade funcional, depressão e qualidade de vida. Para qualidade de vida, a faceta que obteve melhor escore foi Morte e Morrer, com 80,84 para os institucionalizados e 78,33 para não institucionalizados, e a de pior escore foi Autonomia, com 57,92 e 58,75 para o primeiro e segundo grupo. Considerando a análise estatística, os sintomas depressivos são os que interferem de maneira significativa (p=0,0211) na qualidade de vida dos idosos institucionalizados. Tendo em vista os princípios da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, faz-se necessária uma reestruturação e implementação de novos programas de promoção e prevenção de agravos que acometem a velhice, como a hipertensão e depressão, visando uma melhor qualidade de vida para esta população.