Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Fabiana Alves do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-21122016-104756/
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Resumo: |
Introdução: A Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) é um conjunto de estratégias de Vigilância em Saúde, incluindo o Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), para monitorar e analisar continuamente as condições alimentares e nutricionais da população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de subsidiar ações, programas e políticas. Objetivos: Descrever a produção científica brasileira recente sobre VAN e analisar em que medida a concepção presente nos trabalhos se aproxima do conceito estabelecido na Política Nacional de Alimentação e Nutrição (2012); e descrever as coberturas da avaliação do estado nutricional e do consumo alimentar da população usuária de serviços públicos de saúde registrada no SISVAN Web, entre 2008 e 2013. Métodos: O presente estudo está organizado em dois eixos metodológicos: uma revisão bibliográfica sobre o conceito de VAN presente na produção científica brasileira recente e dois estudos originais ecológicos com descrição das coberturas da avaliação do estado nutricional e do consumo alimentar a partir dos dados do SISVAN Web. Resultados: Na revisão bibliográfica, foram identificados artigos majoritariamente voltados para a análise de inquéritos populacionais, com menor contribuição sobre sistemas de informação em saúde e avaliação de serviços de saúde. Nos estudos originais, a cobertura total média do estado nutricional no Brasil variou de 9,78 por cento a 14,92 por cento ; e a do consumo alimentar variou de 0,13 por cento a 0,41 por cento . Ambas apresentaram tendência estatisticamente significativa de aumento e diferenças entre as unidades da federação e macrorregiões. Verificou-se a priorização da VAN voltada para o público materno-infantil, a proveniência dos dados de estado nutricional relacionada ao público prioritário do Programa Bolsa Família, e de consumo alimentar relacionada à presença de nutricionistas na Atenção Básica. Conclusão: Apresenta-se um panorama da produção científica recente sobre VAN e do acompanhamento do estado nutricional e do consumo alimentar nos serviços de saúde brasileiros, desvelando contextos em que recursos precisam ser mobilizados para melhoria da VAN. |