Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Godoy, Fabrício Sparvoli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-04102022-112624/
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Resumo: |
A presente dissertação consiste em um estudo sobre a masculinidade na Roma antiga a partir da análise do Satyricon, de Petrônio, obra literária do século I d.C. Para tanto, parte-se, na Introdução, de um ponto de vista teórico, considerando-se a masculinidade como parte de um sistema relacional classificatório de sexo/gênero mais abrangente. A seguir, aborda-se, no Capítulo I, a caracterização da masculinidade na Roma antiga de um ponto de vista historiográfico, destacando-se as categorias uir e cinaedus, que respectivamente expressariam a masculinidade hegemônica e não hegemônica no período, bem como a rejeição da categoria homo, tida como neutra. Encerra-se o capítulo ao tratar da posição que o Satyricon, de Petrônio, obra analisada nesta dissertação, ocupa no interior da historiografia da masculinidade romana antiga. No Capítulo II, para melhor compreendê-la, busca-se situar a obra em seus contextos histórico e literário. Quanto ao Capítulo III, oferece-se nele uma análise de todos os empregos das categorias homo, uir e cinaedus ao longo do Satyricon, de Petrônio. Finalmente, conclui-se que, de um ponto de vista classificatório mais amplo, o emprego das categorias ocorre de maneira complexa, evidenciando as possibilidades e os limites teórico, historiográfico e da própria evidência empírica. |