Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Isadora Silva Miranda da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-28062009-091713/
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Resumo: |
A obesidade na infância é atualmente um grave problema de saúde pública tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento. Os dados referentes ás crianças brasileiras apontam que cerca de um milhão e meio de crianças são obesas com maior prevalência nas meninas e nas áreas de maior desenvolvimento. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar as atitudes, crenças e práticas das mães em relação à alimentação e propensão à obesidade em crianças de 2 a 11 anos. Foram avaliados o peso, a altura e o Índice de Massa Corporal (IMC) das mães e crianças, além da classificação social das famílias. A pesquisa foi realizada com 120 mães e crianças de ambos os sexos, e faixa etária entre 2 e 11 anos. O Questionário de Alimentação da Criança (QAC) apresentou uma correlação positiva e significante entre o teste e o reteste, fato que confirma a fidedignidade do instrumento. Com relação à condição econômica (ABEP) a maioria das famílias estava na classe denominada A2 (36,7%), indicando uma classe de alta renda, boas condições sócio-culturais e econômicas, revelando ainda, alto nível de escolaridade. Os resultados indicam, para o Fator Percepção de Responsabilidade, que as mães da amostra consideram-se, na maior parte do tempo, responsáveis pela alimentação de seus filhos. Para o Fator Percepção do Peso dos Pais, estas relatam terem peso normal desde a infância até atualmente. Para o Fator Percepção do Peso da Criança, também afirmam que os filhos sempre tiveram peso normal desde a infância. Para o Fator Preocupação com o Peso da Criança, as mães consideram-se um pouco preocupadas. Para o Fator Restrição, as mães consideram-se neutras em relação à prática de restringir que sua criança coma determinados tipos de alimentos. No Fator Pressão para Comer, as mães consideram-se neutras em relação à pressão para que sua criança coma determinada quantidade ou determinado tipo de comida. No Fator Monitoramento, as mães relatam que, às vezes, devem monitorar o que sua criança come. O QAC mostrou-se, portanto, útil para o estudo das atitudes, crenças e práticas das mães em relação à alimentação e propensão à obesidade de seus filhos. |