Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Jorge, Isa Maria de Gouveia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-27042011-094341/
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Resumo: |
Introdução Estudos populacionais realizados com crianças evidenciam um aumento no consumo de alimentos ricos em açúcares e de alta densidade energética. Esta mudança nos padrões de consumo tem sido apontada como um dos fatores que favorece o ganho excessivo de peso. Interações entre pais e filhos no contexto alimentar são importantes na formação das preferências infantis e no padrão de ingestão. Objetivo Caracterizar o grau de aceitação de alimentos habituais de pré-escolares e as atitudes e práticas alimentares exercidas por seus pais, de acordo com sexo, idade e estado nutricional. Métodos Quatrocentas crianças de pré-escolas universitárias participaram do estudo. Aplicou-se teste afetivo utilizando-se fotografias de 29 alimentos habituais das crianças e escala hedônica facial de cinco pontos para verificação do grau de gostar. Cento e noventa pais responderam a um questionário sobre atitudes e práticas alimentares frente a alimentação infantil. Testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis foram feitos para comparação da aceitação de alimentos entre as crianças. Por meio de regressão logística univariada e múltipla analisou-se a relação entre o estado nutricional das crianças e aceitação de alimentos com atitudes e práticas alimentares exercidas pelos pais. Resultados A prevalência de crianças com baixo peso foi de 1,21por cento e a de obesos 9,66por cento . Os alimentos mais aceitos foram os de maior densidade energética e/ou ricos em açúcar. A batata frita foi a preferida. Os fatores associados ao excesso de peso dos pré-escolares foram: a percepção incorreta dos pais quanto ao peso dos filhos, excesso de peso dos pais e a preocupação com o peso da criança, ajustados pela pressão para comer exercida pelos pais. As atitudes e práticas de alimentação dos pais influenciaram na aceitação dos alimentos pelas crianças. Conclusão Independentemente do estado nutricional, os pré-escolares têm preferência por alimentos de alta densidade energética, ricos em gordura e/ou açúcares. Os fatores associados ao excesso de peso das crianças estão relacionados à percepção que os pais têm do peso do filho e do próprio excesso de peso. A influência dos pais no grau de gostar dos alimentos traz questões a serem pesquisadas futuramente |