Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Muotri, Ricardo William |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-23102018-104311/
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Resumo: |
Introdução: O Transtorno de Pânico é um transtorno de ansiedade que se caracteriza pela recorrência de ataques de pânico: crises súbitas de mal-estar e sensação de perigo ou morte iminente, acompanhadas de diversos sintomas físicos e cognitivos. Os indivíduos com Transtorno de Pânico apresentam, caracteristicamente, preocupações acerca das implicações ou consequências dos ataques de pânico. É uma condição clínica complexa que envolve diferentes modalidades ou conglomerados de sintomas. Assim, o foco nas sensações físicas erroneamente interpretadas no transtorno de pânico e na hipocondria, centraliza-se basicamente nas manifestações autonômicas, como taquicardia e dispneia. Há poucos estudos sobre atividade física e transtorno de pânico. Objetivo: O estudo visa verificar a influência do exercício como terapia de exposição nesta população, em comparação a atividades de relaxamento para pacientes com transtorno de pânico isentos de tratamento medicamentoso. Método: Foram incluídos neste estudo 72 pacientes, de ambos os gêneros com idades entre 18 e 55 anos, diagnosticados com TP com ou sem agorafobia. Foram submetidos a diferentes questionários e a uma ergoespirometria para avaliação inicial do transtorno de ansiedade e identificação de risco cardiovascular. Após adequar aos critérios de inclusão os pacientes foram dispostos aleatoriamente em dois grupos para realização dos protocolos. A ideia foi comparar os grupos e avaliar a eficiência do exercício (grupo ETE) e do relaxamento (grupo R) na amenização dos ataques de pânico e consequente aumento da qualidade de vida dos pacientes, através de diferentes testes e questionários. Resultados: Ambos os grupos apresentaram resultados significativos na redução dos sintomas de pânico, aumento da qualidade de vida e diminuição do número de ataques por dia e na intensidade dos ataques, porém o grupo ETE, que utilizou o exercício como terapia de exposição apresentou melhores resultados, comparado ao grupo R e maior eficácia de manutenção. Conclusão: a pesquisa destaca o potencial do exercício como um suporte autônomo ou intervenção complementar para tratamento de transtornos de ansiedade, e se tratando de TP, o exercício também pode ser considerado como uma exposição terapêutica |