Educação não formal de crianças e adolescentes: expectativas quanto ao programa de núcleos comunitários em Campinas, SP.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Cristiane Gonçalves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-12062008-153428/
Resumo: O problema proposto para esta pesquisa é: como se relacionam as expectativas das pessoas implicadas no programa de Núcleos Comunitários de Crianças e Adolescentes frente a este mesmo programa? Trata-se de uma política municipal em Campinas, SP, destinado a crianças e adolescentes de 7 a 14 anos no período inverso ao escolar, numa proposta de educação não formal. A hipótese principal é que aquelas expectativas são basicamente convergentes, embora haja também pontos nos quais divergem ou em relação aos quais se confrontam. Foi feita uma reconstituição histórica do programa, situando-o nas variações de significados das noções de infância, adolescência, assistência social, educação integral, educação não formal. Além da coleta de documentos oficiais e da sistematização de registros de matrículas, o estudo do caso empregou entrevistas abertas com roteiro semi-estruturado. O objetivo central foi identificar as expectativas das pessoas implicadas no programa, considerando os grupos: usuários (crianças, pré-adolescentes, adolescentes e jovens egressos); famílias (mães de crianças, de pré-adolescentes, de adolescentes e de jovens); profissionais (monitoras e assistentes sociais); autoridades (coordenadoras regionais e setoriais; diretora e secretários municipais). Os grandes aspectos do programa examinados foram: apoio à escola; formação para o trabalho; sociabilidade; proteção. A análise procurou estabelecer se as expectativas convergiam, divergiam ou se confrontavam em cada um e entre os grupos. Se convergissem, supôs-se que o programa contaria com ampla aceitação e reconhecimento, necessários a uma implementação eficiente. A hipótese principal foi confirmada, mas, embora as expectativas se centrem nos aspectos identificados como mais recorrentes nos registros de matrículas, variam, na maior parte das vezes, quanto ao significado atribuído a cada aspecto.