Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Calaça, Helen Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-14022012-105618/
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Resumo: |
O ToCV é um vírus pertencente à família Closteroviridae, gênero Crinivirus, que ataca plantas de tomate, entre outros hospedeiros, nas principais regiões produtoras do mundo. O vírus é transmitido exclusivamente pela mosca branca, de forma semi-persistente, sendo o biótipo B da Bemisia tabaci o principal vetor, devido à sua distribuição nas zonas produtoras. Os sintomas característicos da doença incluem mosqueado clorótico irregular entre as nervuras que, a princípio, se desenvolve nas folhas do baixeiro e gradualmente avançam por toda extensão da planta. Estes sintomas fazem com que a doença seja confundida, principalmente, com deficiências nutricionais. Uma significativa redução da produção ocorre devido à perda de área fotossinteticamente ativa, com consequente redução no número e tamanho dos frutos. No Brasil, o primeiro relato de ocorrência foi realizado em 2008, com uma incidência que variou de 0,25 a 3,42% (BARBOSA et al., 2008). Até o momento, para as condições brasileiras, desconhece-se a distribuição, a sua gama de hospedeiras, não são conhecidas fontes comerciais de resistência e são raras as informações sobre o comportamento epidemiológico. No presente trabalho, foram feitos levantamentos sistemáticos da incidência em sete campos comerciais, com o objetivo de acompanhar a evolução da incidência da virose e caracterizar os padrões temporal e espacial em condições de campo. De modo geral, o comportamento das epidemias no tempo assumiu um padrão linear de crescimento. Esse padrão é consequência da reposição contínua de vetores infectivos vindos de fora do patossistema, com predomínio de infecções primárias. Quanto ao comportamento espacial, foi observada variação no padrão de distribuição mesmo entre parcelas do mesmo ensaio. De forma geral, foi observado um padrão aleatório de distribuição de plantas doentes, porém quando houve agregação, esta teve influência significativa no aumento da incidência. Foi observado um forte efeito de bordos, apontando para fontes de inóculo externas à lavoura. A distribuição espacial da virose causada pelo ToCV foi semelhante à de outras viroses transmitidas pela mosca-branca, como as causadas pelos Begomovirus, portanto as recomendações para redução da incidência de begomoviroses podem ser aplicadas o manejo da virose causada pelo ToCV. |